Pobre Poeta
Pobre poeta!
E agora José?
A lágrima escorreu!
O perjúrio que sofreu!
O feriu em cobre e ferro!
Oito vezes!
E agora José?
Ele tem razão de acusar!
Do pacto que estão a quebrar!
Da saudade, há uma lágrima a rolar!
Preso
a sua classe de metal
Vai
de cobre no banco de Copa!
Há
uma lágrima! Não é normal!
O
branco não vai pela rua cinzenta!
O
branco é uma ferida magenta!
Pobre
poeta!
Uma
flor não nasceu na rua!
Mas
o perjúrio, a ferida desatinou!
Escorreu
em sangue morto!
Sangue
esse que é branco.
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