O Viajante II
Chão de terra, vento no rosto!
É possível nele sentir o gosto!
Estrada aberta, uma nova história!
O horizonte me seduz para sua glória!
A chuva logo vem!
Viajantes logo vão!
Eu encontrei o meu lugar!
Eu encontrei o meu lugar!
Sorrisos e esperanças logo se veem
na esfera do fantástico e do mítico
se faz numa odisseia de descobertas!
Eis que passei do Tártaro!
Passei da ilha da Circe!
E até vi Eneas construir Roma!
Vi um poço de saudades de Ítaca!
Vi Paulo falar de um "Deus desconhecido"!
Vi Jesus ser crucificado e por mim morto!
Mesmo assim estou na estrada!
A saudade devora minha carne
e sinto falta do meu amigo cego...
A estrada é longa, mas a vitória é certa!
A alegria vem quando não se acredita nela!
Vem pequenina, frágil numa chama de uma vela!
Vem assim, num gesto pequeno de mim!
Olhar a serra, o monte e nele achar paz sem fim!
Enfim, o sossego para começar de novo e de novo!
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