Quando Tu Apareces



Tua graça é como brisa suave
Que sopra leve dentro do coração
Daqueles que precisam de ti
Daqueles que choram por ti.

E eu sei que tu escutas por amor
De quem esta voz lança ao firmamento
O meu ontem, meu meio, meu voo.
E sei, no silêncio, tu transformas a vida.

Primeiro tira tudo que não provém do cálice
Depois ressuscita e lava com sangue a alma
Depois põe a prova a fidelidade
E espera ali, de mim, só a verdade.

E a verdade é esta: Ando manco!
Mas a tua graça e o teu sorriso
Amparam a queda-livre da carne
E assim, à surdina, tu apareces.

Thiago Guimarães de Pina

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