Só os Loucos Prezam
Era seco como areia do deserto
era abandonado a sorte do incerto
largado ao relento do castigo de ter sofrido
guerras, corrupções, cortes, tudo destruido.
Não olhava mais para o céu
não queria mais a terra do leite e mel
não perguntava mais ao vento
o que invadia o reles pensamento.
Não pensava em como o amanhã seria
não queria mais uma vez o coração que partia
para a metade dar ao sonho que ali construia.
O sangue já não corria em suas veias
e o perpassar das vias se formaram teias
e o envelhecimento precoce tomou conta
e a tristeza mais uma vez desbancou em ponta.
E a lança do tempo feriu mais um vez
o dali jorrou o sangue que deveria fluir
pela via das veias que jás a sensatez
de ser sã e humilde como um caráter a pedir.
Mas o coração ainda pede para amar
o coração ainda pede para ressuscitar
por que ele quer viver e ter em si, felicidade.
Essa que só os loucos prezam a vontade
de profetizar a vida no vale de ossos secos
e a edificação de templos em poucos três dias
para vivenciar dali as vossas tenras alegrias.
Thiago Guimarães de Pina
era abandonado a sorte do incerto
largado ao relento do castigo de ter sofrido
guerras, corrupções, cortes, tudo destruido.
Não olhava mais para o céu
não queria mais a terra do leite e mel
não perguntava mais ao vento
o que invadia o reles pensamento.
Não pensava em como o amanhã seria
não queria mais uma vez o coração que partia
para a metade dar ao sonho que ali construia.
O sangue já não corria em suas veias
e o perpassar das vias se formaram teias
e o envelhecimento precoce tomou conta
e a tristeza mais uma vez desbancou em ponta.
E a lança do tempo feriu mais um vez
o dali jorrou o sangue que deveria fluir
pela via das veias que jás a sensatez
de ser sã e humilde como um caráter a pedir.
Mas o coração ainda pede para amar
o coração ainda pede para ressuscitar
por que ele quer viver e ter em si, felicidade.
Essa que só os loucos prezam a vontade
de profetizar a vida no vale de ossos secos
e a edificação de templos em poucos três dias
para vivenciar dali as vossas tenras alegrias.
Thiago Guimarães de Pina
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