O Tempo é o Senhor da Razão


Nascemos menino
assim pequenino
crescemos feito gente
assim tão carente.

Aprendemos a viver
vivemos para nos conhecer
sofremos para, enfim, crescer
e crescemos para, enfim, morrer.

Morremos, enfim, de amor
sentimos na vida esta dor
nesta louca, loucura
de entrega arduamente pura.

Somos enfim nós mesmos
sem máscaras e desejos
paramos para dizer
o que na vida deve ser.

Ali! Sentido!
Sem coração partido.
Pois este vento
varrerá todo o momento
que a dor de amar
chega a nos alcançar.

Seja ela boa
seja ali na proa
do barco da vida
deste mato sem saída.

Eis que no horizonte está o mar
eis que nele devemos caminhar
pois lá no final desta estrada
está uma mulher apaixonada
está ali quem é enfim amada
e que devemos amar
neste cântico de levitar.

Elevemos então o espírito
rezemos para sermos fortes
para que tenhamos todas as sortes
de sermos mais que um cupido
de sermos um monumento esculpido.

Para enfim com o tempo
termos força contra o vento
vontade para imortalizar
cada gesto de carinho.

Thiago Guimarães de Pina

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